1. Inspiração
E a ação supervisionadora de Deus sobre os autores humanos da Bíblia de modo a, usando suas próprias personalidades e estilos, comporem e registrarem sem erro as palavras de Sua revelação ao homem. A palavra “inspiração” vem de “in spiro”, que significa “soprar para dentro, insuflar”, aplicando-se não só a Deus, como Autor da inteligência humana (Jó 32.8), mas também à própria Escritura, como “inspirada por Deus” (2 Tm 3.16). A Inspiração se aplica apenas aos manuscritos originais (chamados de autógrafos). É inspirada por Deus (2 Tm 3.16) e pelo Espírito Santo (At 1.16; Hb 3.7; 2 Pe 1.21).
Isto quer dizer que toda Escritura é proveniente de Deus, pois Ele inspirou homens consagrados a escrever segundo a mensagem que Deus lhes deu, Mt 2.15. As próprias palavras da Escritura são consideradas de autoridade divina (Jo 10.34,35; Gl 3.10) e as suas doutrinas são designadas para a direção espiritual e temporal da humanidade em todos os tempos (Rm 15.4; 2 Tm 3.16). A garantia de ter esta doutrina das Sagradas Escrituras autoridade divina está no ensinamento a respeito do Espírito Santo, que foi prometido aos discípulos de Cristo como seu Mestre e Guia, Jo 14.26; 16.13. Em resumo: o termo “Inspiração” é utilizado quando quisermos falar do método pelo qual foi revelada a mensagem. É a comunicação da verdade divina, que é única em grau e qualidade.
Em 2 Pe 1.21 diz que homens “inspirados por Deus” escreveram as Escrituras. Deus fez uso das características naturais de cada escritor, e por um ato especial do Espírito Santo, habilitou-os a comunicar ao homem, por meio da escrita, a Sua divina vontade. Observa-se esta associação do divino e do humano nas passagens como estas: Mt 1.22; At 1.16; 3.18; 4.25.
O maravilhoso da inspiração é que, mesmo usando homens diferentes, de culturas variadas, a Bíblia mantém a sua unidade, não havendo sequer uma controvérsia.
2. Revelação
Vem de “revelare”, quer dizer “desvendamento”. É a manifestação dos pensamentos de Deus para a direção da vida do homem. Se a vontade divina tem de ser conhecida e transmitida às gerações, deve ser corporificada em palavras; e para se estar certo dos pensamentos, é preciso que estejamos certos das palavras. A inspiração deve, pela linguagem, transmitir a revelação de Deus. Se “inspiração” é o método pelo qual foi revelada a mensagem, “revelação” é a essência da mensagem.
A Bíblia é a única fonte escrita reveladora de Deus, Sua vontade e propósitos para Seus filhos. Deus tem, contudo, outras formas de revelação:
a) Pela natureza, Sl 19.1; Rm 1.18-21;
b) Pela providência, Rm 8.28; At 14.15-17;
c) Pela preservação do universo, Cl 1.17;
d) Através de milagres, Jo 2.11;
e) Por comunicação direta, At 22.17-21. Neste item podem ser incluídas as manifestações dos dons espirituais;
f) Através de Cristo; Jo 1.14;
g) Por meio de sonhos, Mt 1.
Embora utilizando tais formas de revelação, Deus jamais irá revelar algo que contrarie a Bíblia.
Estudo feito por Ev. Alaid S. Schimidt
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