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sexta-feira, março 29, 2013

Reflexão: Minha sexta-feira especial


Houve um tempo que neste dia eu passava em jejum dentro da igreja e saía somente para ir à procissão, acompanhando a estátua de um Cristo morto. Andava num tapete de flores, falava coisas repetidas e depois voltava. Entrava na fila várias vezes para beijar os pés e mãos daquela estátua e me comovia, pensando que Ele havia morrido por causa da humanidade. Era sincera, reverente, mas voltava dali e continuava praticando os mesmos atos que me condenavam diante Dele. Ele era o Salvador, mas eu estava sem salvação. Apenas uma religião me ligava a Ele, rituais que não traziam libertação e paz para a minha alma, nem certeza de vida eterna com Deus.

Um dia O conheci: não mais a fria estátua, não mais a representação da dor, mas agora o Cristo Vivo. Entendi que Ele morreu por mim. Sofreu no meu lugar. Pagou pelos minhas transgressões. Derramou Seu sangue puro para purificar meus pecados. Foi ultrajado e castigado na rude cruz para me reconciliar com Seu Pai. Pela fé, pude ver a derrota do destruidor das almas e a Vida sobrepujando a morte. Ele sofreu, sim; suportou tamanha dor, sim; morreu, sim; foi sepultado, sim. Mas a morte não O deteve! Ele ressuscitou! Entreguei a Ele a minha vida, o meu ser, os meus talentos e aptidões. 

Aprendi que Ele me amou tanto, que voluntariamente veio cumprir a justiça de Deus e, pelo Seu corpo, abrir um caminho novo, no qual eu podia entrar, sem preço algum. Num encontro maravilhoso com Ele, pelo Espírito Santo, pude entender a grande compaixão e graça divina e pude aceitá-lo como meu Salvador pessoal. 

Hoje Ele vive em mim, enche meu ser de alegria, paz, segurança. Por Ele venho experimentando, há quase 38 anos, a verdadeira vida: a vida de serviço e devoção nas causas do Seu Reino. A vida de comunhão íntima com Ele. 

HOJE, SEXTA-FEIRA, fui cedinho para o templo. Chorei de alegria com a presença do Cristo Vivo. Agradeci a Ele e ao Pai por tão grande salvação. Clamei por todos que O conhecem apenas de ouvir falar, apenas por meio da religiosidade. Sei que Ele me ouviu. Ele é Vivo. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida, por meio Dele gozamos da perfeita segurança, cultivamos a esperança e temos fé que alcançaremos, no presente e no porvir, as promessas da Sua Palavra.

A principal promessa divina: Ele voltará! Maranata, ora vem, Senhor Jesus!


Por Alaid S. Schimidt

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