O termo “espada do Espírito” para referir-se à Palavra de Deus, é encontrado em Ef 6.17, quando o apóstolo Paulo apresenta aos crentes as “armaduras de Deus” e em Hb 4.12, quando o escritor a compara a uma “espada de dois gumes”. A idéia que a Palavra de Deus é uma “espada” foi tomada por empréstimo da interpretação rabínica. A midhrash (comentários rabínicos), ao analisar o Sl 45.3, “Cinge a tua espada no teu flanco, herói...”, entende que “Isso se refere a Moisés, que recebeu a Torah, que se assemelha a uma espada” (Rabino Judá, 150 d.C., in Champlin).
O Sl 149.6 faz uma referência: “Estejam na sua garganta os altos louvores de Deus, e espada de dois fios em suas mãos” e o comentário rabínico entende que se refira à Torah, “escrita e oral”, em comparação com Is 11.4: “... ferirá a terra com a vara de sua boca...”, como “... com a espada de sua boca”, o que pode ser confrontado com 2 Ts 2.8: “... a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca...”.
Convém analisar que a Bíblia é comparada à “espada do Espírito”, portanto, ela serve para ataque e defesa, porém “no Espírito”. O Espírito Santo, residente no crente, utiliza a Palavra de Deus para vantagem do mesmo. Isto quer dizer que a Palavra, sem a ação do Espírito, pouca eficiência tem, pois o é o Espírito que lhe transmite vida e executa operações quando ela é citada ou requerida.
Segundo Ef 2.21,22, o crente é edificado “casa espiritual” para “morada de Deus em Espírito”. A Palavra, portanto, estando nele, dá vigor ao uso que faz dela. A leitura e o uso da Palavra, mediante o Espírito Santo, leva o ser humano ao convencimento da verdade, do juízo e da justiça e o guia a toda verdade, porque não fala de si mesmo, mas diz tudo o que do Pai tem ouvido e anuncia tudo o que há de vir.
Recitar a Palavra de Deus é uma forma extraordinária de vencer os ardis do inimigo. Foi desta forma que Jesus não só se defendeu, mas também atacou e venceu o tentador, Mt 4. O inimigo usava a Palavra para tentar, mas Jesus rebatia com a mesma Palavra, para vencer. Quando se diz que a Bíblia é uma espada de dois gumes, é que ela corta em todas as direções, de todos os lados, não há aspecto da vida humana e do mundo espiritual que ela não esteja afiada para ferir e destruir as investidas do inimigo.
Além de vencer o inimigo, a Bíblia, como uma espada cortante e penetrante, pode dividir a alma e o espírito, as juntas e medulas, sendo “apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”, Hb 4.12. Ela corta o homem e o atinge nos seus pontos vulneráveis e fortalece os pontos invulneráveis. Ao escrever a Timóteo, novamente Paulo usa a analogia da espada, quando o conclama: “procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que MANEJA BEM a palavra da verdade”, 2 Tm 2:15.
“A Palavra de Deus é eficaz”, Hb 4.12. A palavra grega usada neste trecho é energês, de onde temos a palavra “energia”. Trata-se da energia vital do ser humano. Por isso a Palavra de Deus é comparada a uma poderosa espada de dois gumes com poder para cortar, penetrar e discernir. Quando o Espírito Santo empunha a Sua espada, Ef 6.17, uma energia é liberada dela para animar e realizar o seu propósito, Is 55.10,11. E’ com este poder inerente à Palavra de Deus que o Espírito Santo convence os contradizentes, Jo 16.8; 1 Co 2.4, porque a Palavra de Deus é como uma dinamite com poder (“dínamos”, Rm 1.16), para salvar e destruir, 2 Co 10.4,5; 2 Co 2.14,17; 1 Jo 2.14; Jr 23.24.
Paulo, escrevendo aos Tessalonicenses, revela sua gratidão a Deus por haverem eles recebido a Palavra de Deus, a qual estava operando (energizando) eficazmente neles, 1 Ts 2.13. Paulo conhecia o poder da Palavra de Deus, por isso recomendou aos anciãos da igreja que a observassem porque ela “tem poder para edificar e dar herança entre todos os que são santificados”, At 20.32; Jo 5.39.
Concluindo, lemos que “Ter o Espírito e não conhecer a Palavra, conduz ao fanatismo (pessoas que querem usar o Espírito Santo, em vez de permitir que Ele as use). Conhecer a Palavra e não ter o Espírito, conduz ao formalismo. Estes dois extremos são igualmente perigosos” (EETAD).
O Sl 149.6 faz uma referência: “Estejam na sua garganta os altos louvores de Deus, e espada de dois fios em suas mãos” e o comentário rabínico entende que se refira à Torah, “escrita e oral”, em comparação com Is 11.4: “... ferirá a terra com a vara de sua boca...”, como “... com a espada de sua boca”, o que pode ser confrontado com 2 Ts 2.8: “... a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca...”.
Convém analisar que a Bíblia é comparada à “espada do Espírito”, portanto, ela serve para ataque e defesa, porém “no Espírito”. O Espírito Santo, residente no crente, utiliza a Palavra de Deus para vantagem do mesmo. Isto quer dizer que a Palavra, sem a ação do Espírito, pouca eficiência tem, pois o é o Espírito que lhe transmite vida e executa operações quando ela é citada ou requerida.
Segundo Ef 2.21,22, o crente é edificado “casa espiritual” para “morada de Deus em Espírito”. A Palavra, portanto, estando nele, dá vigor ao uso que faz dela. A leitura e o uso da Palavra, mediante o Espírito Santo, leva o ser humano ao convencimento da verdade, do juízo e da justiça e o guia a toda verdade, porque não fala de si mesmo, mas diz tudo o que do Pai tem ouvido e anuncia tudo o que há de vir.
Recitar a Palavra de Deus é uma forma extraordinária de vencer os ardis do inimigo. Foi desta forma que Jesus não só se defendeu, mas também atacou e venceu o tentador, Mt 4. O inimigo usava a Palavra para tentar, mas Jesus rebatia com a mesma Palavra, para vencer. Quando se diz que a Bíblia é uma espada de dois gumes, é que ela corta em todas as direções, de todos os lados, não há aspecto da vida humana e do mundo espiritual que ela não esteja afiada para ferir e destruir as investidas do inimigo.
Além de vencer o inimigo, a Bíblia, como uma espada cortante e penetrante, pode dividir a alma e o espírito, as juntas e medulas, sendo “apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”, Hb 4.12. Ela corta o homem e o atinge nos seus pontos vulneráveis e fortalece os pontos invulneráveis. Ao escrever a Timóteo, novamente Paulo usa a analogia da espada, quando o conclama: “procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar, que MANEJA BEM a palavra da verdade”, 2 Tm 2:15.
“A Palavra de Deus é eficaz”, Hb 4.12. A palavra grega usada neste trecho é energês, de onde temos a palavra “energia”. Trata-se da energia vital do ser humano. Por isso a Palavra de Deus é comparada a uma poderosa espada de dois gumes com poder para cortar, penetrar e discernir. Quando o Espírito Santo empunha a Sua espada, Ef 6.17, uma energia é liberada dela para animar e realizar o seu propósito, Is 55.10,11. E’ com este poder inerente à Palavra de Deus que o Espírito Santo convence os contradizentes, Jo 16.8; 1 Co 2.4, porque a Palavra de Deus é como uma dinamite com poder (“dínamos”, Rm 1.16), para salvar e destruir, 2 Co 10.4,5; 2 Co 2.14,17; 1 Jo 2.14; Jr 23.24.
Paulo, escrevendo aos Tessalonicenses, revela sua gratidão a Deus por haverem eles recebido a Palavra de Deus, a qual estava operando (energizando) eficazmente neles, 1 Ts 2.13. Paulo conhecia o poder da Palavra de Deus, por isso recomendou aos anciãos da igreja que a observassem porque ela “tem poder para edificar e dar herança entre todos os que são santificados”, At 20.32; Jo 5.39.
Concluindo, lemos que “Ter o Espírito e não conhecer a Palavra, conduz ao fanatismo (pessoas que querem usar o Espírito Santo, em vez de permitir que Ele as use). Conhecer a Palavra e não ter o Espírito, conduz ao formalismo. Estes dois extremos são igualmente perigosos” (EETAD).
Estudo feito por Ev. Alaid S. Schimidt
Como é bom conhecermos de fato o que é a Bíblia, que sendo assim, estaremos mais preparados para a nossa caminhada cristã e para a batalha espiritual, e como é bom saber que a Bíblia é uma "arma" que o Espírito opera em nós aquilo que é preciso.
ResponderExcluirDeus abençoe a todos.