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segunda-feira, julho 04, 2011

Personagem: Isabel

GR “Deus, que faz pacto” ou “Deus é meu juramento” – Lc 1:5-66 – o mesmo que Eliseba, no hebraico, nome da mulher de Arão, da tribo de Levi, Ex 6:23, de cuja tribo Isabel descendia. Casada com o sacerdote Zacarias, também levita, era mulher justa, que andava “sem repreensão em todos os mandamentos e preceitos do Senhor”, porém estéril. O fato de não terem filhos, segundo a tradição, dava a Zacarias o direito de buscar outra mulher que lhe desse descendência, porém ele permaneceu fiel a Isabel, v. 7. Embora de idade avançada, ao exemplo de Sara, Deus a fez gerar, em resposta a freqüentes orações dela e seu marido, v.13, quando já não esperavam mais o milagre, visto Zacarias ter duvidado da palavra do anjo, v.18. Era prima de Maria, mãe de Jesus, v.36 e mãe de João Batista, v.60. O impossível dos homens, para Deus tornava-se possível, v.37. Ao engravidar, ocultou-se, talvez por estar envergonhada por gerar na velhice, ou para consagrar-se ao Senhor em gratidão, porém o anjo Gabriel o revelou a Maria, que a foi visitar, quando estava no sexto mês de gestação, v.36. Mulher de extremada sensibilidade à voz e ação do Espírito Santo, reconheceu a presença de Jesus quando ainda estava sendo formado no ventre de Maria, abençoando esta em alta voz, v.42-44. Cheia do Espírito Santo, profetizou bênçãos para Maria, ressaltando a sua notável fé e confiança em Deus, v.42-45. Foi em sua casa que Maria proferiu o maravilhoso cântico chamado “Magnificat”, v.46-55. Quando a criança nasceu, os amigos e vizinhos queriam dar-lhe o nome de Zacarias, v.59. Isabel, mesmo com o marido em estado de mudez, soube que o nome indicado pelo anjo seria João, e assim o exigiu, v.13;60. Isabel acompanhou as profecias dadas acerca do seu filho João tanto pelo anjo Gabriel, como pelo pai, v.14-17; 68-79, e o criou no temor do Senhor. Manteve-o no deserto, até que se mostrou a Israel, sendo o precursor dos caminhos do Senhor Jesus. Embora nada mais se fale a seu respeito, não se sabe, devido à sua idade avançada, se acompanhou ou não João em seu ministério conturbado, sacrificioso e passageiro. Seu filho, apesar de ser o “maior profeta”, segundo Jesus, nasceu com um sublime propósito de viver pouco, ser útil e morrer por amor a Deus. Quem sabe por isso o Senhor deu-lhe o filho na velhice: para que não vivesse para ver a cabeça do seu filho num prato, pelo ódio de pecadores aos quais ele condenava com o seu ministério. O importante, é que ela o preparou amorosamente para esse ministério e o ensinou a servir com humildade, dedicação e extremado temor ao seu primo Jesus, que não era outro, senão o Filho de Deus enviado para remir a humanidade.

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