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segunda-feira, novembro 01, 2010

Estudo: Bondade

Fruto do Espírito Santo de extrema importância para a vitória dos relacionamentos, Gl 5:22. Todos os estudos sobre o comportamento humano mostram que a bondade é uma qualidade característica própria e natural do ser humano. Tudo indica que a bondade habita o seu interior, para sempre. A manifestação concreta da bondade, em forma de ação, é tão natural no comportamento humano que quando a pessoa tem conhecimento da situação de outras pessoas necessitadas, sente impulsos interiores e desejo de ajudá-las. Tal assertiva é respaldada pelas Escrituras, que asseguram ter sido o homem e a mulher criados “à imagem e semelhança de Deus”, Gn 1:27, portanto com os mesmos atributos de bondade e misericórdia.
Esses impulsos da bondade, porém, são freqüentemente bloqueados pela influência da mente coletiva materialista e egoísta que enganosamente confunde bondade com prejuízo. Passamos então a pensar e agir contra a nossa verdadeira natureza bondosa, que nos causa sentimento de frustração. A bondade é fundamental nos relacionamentos humanos, pois ela demonstra o caráter de Deus, sendo um dos Seus atributos que mais beneficiam a humanidade.
Sendo o ser humano gregário, ou seja, feito para viver em sociedade e comunhão com os de sua espécie, é evidente que as pessoas que permitem a livre expressão e manifestação concreta da sua bondade tornam-se um canal de situações favoráveis, de amizades sinceras e de momentos intensos de felicidade. A verdadeira felicidade consiste em fazer os outros felizes. Quando a pessoa se esmera em criticar, em denegrir a imagem do próximo, o seu interior fica mal, a amargura a domina. Mas se ela se desdobrar em fazer o bem, haverá um alívio interior, uma alegria de ter servido para o benefício de alguém, que só tais atitudes podem promover.
Receber o perdão e o amor de Deus deve aumentar a sensibilidade feminina quanto às necessidades dos outros. Atitudes de rancor, amargura, vingança desenfreada em momentos desesperadores, não são características da bondade, mas da maldade. Vemos em Lm 4:10, que “as mãos das mulheres outrora compassivas, cozeram seus próprios filhos, para lhes servir de alimento” no tempo da angústia. Os cristãos são desafiados a ser bondosos, compassivos, misericordiosos e perdoadores, 1 Pe 3:8,9.
Quando a pessoa consegue perceber e libertar esse sentimento de bondade forte que brota espontaneamente do seu interior, sem bloqueá-lo, ficará livre do estresse de se dedicar somente ao “seu mundinho” e passa perceber o mundo dos outros, e a desenvolver um sentimento tremendamente gratificante. Naturalmente e sem esforço, passará a sentir boa vontade para com todas as pessoas, simpatia, brandura, amizade, afeto, doçura e estima nos relacionamentos. Quanto às pessoas difíceis, desorientadas e que vivem a machucar os outros, a bondade ajudará a ter complacência e compreensão, tolerância com seus erros, perdão, desculpa e poder de oração para com quem nos ofende. A pessoa boa adquire um maravilhoso sentimento de auto-estima, que fará bem a ela, à sua família e a todos que fazem parte do seu círculo de relacionamentos.
A bondade é de extremado valor no reino de Deus. Se ela for fruto de um caráter piedoso, que brota de um coração comprometido com o Senhor, então esse encanto torna-se uma ferramenta para levar outros ao Salvador e para servir a Cristo no reino. As palavras são a principal ferramenta da bondade. As palavras tolas são prejudiciais, mas as palavras sábias são bondosas, Ec 10:2. A bondade revela palavras de verdade, Cl 3:12-13. Palavras e atitudes podem ferir o coração e destruir uma reputação ou um relacionamento. Os cristãos são desafiados a ser bondosos, compassivos, misericordiosos e perdoadores, Ne 9:17.

Estudo feito por Ev. Alaid S. Schimidt

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