É muito difícil encontrar uma “visão missionária” em Salomão, fora do seu pedido de sabedoria para conduzir o povo de Israel, da construção do templo em Jerusalém e do alargamento das fronteiras para os pontos mais distantes do mundo de então. A riqueza, a sabedoria, o palácio e o templo de Salomão transformaram-se em lendas. Seus feitos espirituais, políticos e arquitetônicos levaram Israel ao seu apogeu. A sabedoria de Salomão provocou a expansão de Israel até o auge do seu poder, e o império de Salomão se estendia da fronteira com o Egito até a fronteira com a Babilônia, 1 Re 1-11.
De uma perspectiva teocrática, o maior feito de Salomão foi a construção do templo. O templo representava a posse definitiva da terra para o povo de Israel, pois ele mantinha o povo unido em torno da aliança com Yahweh. A arca foi colocada no suntuoso edifício, o qual ficou cheio da glória do Senhor. Na dedicação do templo, Salomão exortou o povo a manter sua fidelidade a Jeová e à Sua lei. Foi nesta oportunidade que ele fez a célebre oração, na presença de toda a congregação, onde rogava a Deus que ouvisse as orações feitas naquele lugar.
Em sua oração, Salomão pedia ao Senhor que não só ouvisse as orações do povo, mas agisse perdoando, atendendo os corações convertidos e revertendo em bênçãos para todos os que ali entrassem para suplicar o favor divino. Nessa oração, além do povo de Israel, Salomão incluiu todos os povos: “Também ao estrangeiro, que não for do teu povo de Israel, porém vier de terras remotas, por amor do teu nome (porque ouvirão do teu grande nome, e da tua mão poderosa, e do teu braço estendido), e orar, voltado para esta casa, ouve tu nos céus, lugar da tua habitação, e faze tudo o que o estrangeiro te pediu, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, para te temerem como o teu povo de Israel e para saberem que esta casa, que eu edifiquei, é chamada pelo teu nome”, 1 Re 8:41-43.
Ele concluiu a dedicação do templo repassando ao povo a visão estendida para os confins da terra: “Que estas minhas palavras, com que supliquei perante o Senhor, estejam presentes, diante do Senhor, nosso Deus, de dia e de noite, para que faça justiça ao seu servo e ao povo de Israel, segundo cada dia o exigir, para que todos os povos da terra saibam que o Senhor é Deus e não há outro”, 1 Re 8:59, 60.
Infelizmente, Salomão, o homem mais sábio que o mundo conheceu, fora de Jesus, agiu com estultícia, unindo-se a mulheres pagãs, deixando de ganhá-las para o Deus de Israel, construindo templos para seus deuses e pervertendo o seu coração. Mas enquanto isto não aconteceu, ele exaltou o nome do Senhor até os confins da terra.
Salomão escreveu o Salmo 72, onde se nota uma profecia acerca do rei justo e do seu reinado eterno, porém demonstra também a sua preocupação em ser abençoado por Deus com um reino poderoso, a fim de apresentar um testemunho vigoroso acerca do Deus de Israel: “nele sejam abençoados todos os homens, e as nações lhe chamem bem-aventurado”, v. 17b. O Salmo 127, também de sua autoria, repassa a visão do chamado de Abraão, onde retrata a bênção do Senhor na família daqueles que temem o Seu nome. Talvez ele se lembrasse que seu pai fizera dele uma “flecha na mão do valente” e ele retrata a importância dos filhos na família e do temor do Senhor em suas vidas.
No livro de Provérbios existem vários textos onde Salomão reflete o caminho da vida e o caminho da morte, a recompensa dos justos e a retribuição dos ímpios e a felicidade daqueles que temem a Deus. No livro de Eclesiastes, embora relate convincentemente o vazio e a perplexidade da vida sem um relacionamento com o Senhor, apresenta, no capítulo 11, a importância da semeadura. Comparando com Mt 13, onde Jesus esclarece que “a semente é a Palavra de Deus”, Salomão exorta a pregar “a tempo e fora de tempo”, 11:6. Ele encerra o livro de Eclesiastes chamando os jovens e adolescentes ao temor do Senhor, à realidade do fim da vida e a viver em obediência, considerando o juízo divino.
De uma perspectiva teocrática, o maior feito de Salomão foi a construção do templo. O templo representava a posse definitiva da terra para o povo de Israel, pois ele mantinha o povo unido em torno da aliança com Yahweh. A arca foi colocada no suntuoso edifício, o qual ficou cheio da glória do Senhor. Na dedicação do templo, Salomão exortou o povo a manter sua fidelidade a Jeová e à Sua lei. Foi nesta oportunidade que ele fez a célebre oração, na presença de toda a congregação, onde rogava a Deus que ouvisse as orações feitas naquele lugar.
Em sua oração, Salomão pedia ao Senhor que não só ouvisse as orações do povo, mas agisse perdoando, atendendo os corações convertidos e revertendo em bênçãos para todos os que ali entrassem para suplicar o favor divino. Nessa oração, além do povo de Israel, Salomão incluiu todos os povos: “Também ao estrangeiro, que não for do teu povo de Israel, porém vier de terras remotas, por amor do teu nome (porque ouvirão do teu grande nome, e da tua mão poderosa, e do teu braço estendido), e orar, voltado para esta casa, ouve tu nos céus, lugar da tua habitação, e faze tudo o que o estrangeiro te pediu, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome, para te temerem como o teu povo de Israel e para saberem que esta casa, que eu edifiquei, é chamada pelo teu nome”, 1 Re 8:41-43.
Ele concluiu a dedicação do templo repassando ao povo a visão estendida para os confins da terra: “Que estas minhas palavras, com que supliquei perante o Senhor, estejam presentes, diante do Senhor, nosso Deus, de dia e de noite, para que faça justiça ao seu servo e ao povo de Israel, segundo cada dia o exigir, para que todos os povos da terra saibam que o Senhor é Deus e não há outro”, 1 Re 8:59, 60.
Infelizmente, Salomão, o homem mais sábio que o mundo conheceu, fora de Jesus, agiu com estultícia, unindo-se a mulheres pagãs, deixando de ganhá-las para o Deus de Israel, construindo templos para seus deuses e pervertendo o seu coração. Mas enquanto isto não aconteceu, ele exaltou o nome do Senhor até os confins da terra.
Salomão escreveu o Salmo 72, onde se nota uma profecia acerca do rei justo e do seu reinado eterno, porém demonstra também a sua preocupação em ser abençoado por Deus com um reino poderoso, a fim de apresentar um testemunho vigoroso acerca do Deus de Israel: “nele sejam abençoados todos os homens, e as nações lhe chamem bem-aventurado”, v. 17b. O Salmo 127, também de sua autoria, repassa a visão do chamado de Abraão, onde retrata a bênção do Senhor na família daqueles que temem o Seu nome. Talvez ele se lembrasse que seu pai fizera dele uma “flecha na mão do valente” e ele retrata a importância dos filhos na família e do temor do Senhor em suas vidas.
No livro de Provérbios existem vários textos onde Salomão reflete o caminho da vida e o caminho da morte, a recompensa dos justos e a retribuição dos ímpios e a felicidade daqueles que temem a Deus. No livro de Eclesiastes, embora relate convincentemente o vazio e a perplexidade da vida sem um relacionamento com o Senhor, apresenta, no capítulo 11, a importância da semeadura. Comparando com Mt 13, onde Jesus esclarece que “a semente é a Palavra de Deus”, Salomão exorta a pregar “a tempo e fora de tempo”, 11:6. Ele encerra o livro de Eclesiastes chamando os jovens e adolescentes ao temor do Senhor, à realidade do fim da vida e a viver em obediência, considerando o juízo divino.
Estudo feito por Ev. Alaid S. Schimidt
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