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sexta-feira, novembro 12, 2010

Estudo: A Veracidade da Bíblia - Parte 2

- Mateus 4.1-11 – Este texto retrata a ocasião em que Jesus, iniciando o Seu ministério terreno, foi levado pelo Espírito ao deserto, para ali ser tentado pelo diabo. A tentação de Jesus por Satanás foi uma tentativa de desviá-Lo da perfeita observância à vontade expressa do Pai Celestial. A permissão do Pai em que Jesus fosse tentado foi para garantir a vitória na guerra espiritual que todo ser humano enfrenta diante da sedução do inimigo. Jesus jamais poderia iniciar o Seu ministério sem estar totalmente abalizado na Palavra de Deus. Porém Satanás também conhece a Palavra de Deus. Desde o princípio, quando ele tentou Eva e depois Adão, foi usando, deturpando e colocando dúvidas sobre a Palavra de Deus. Se o primevo casal caiu na emboscada preparada pelo inimigo contra a Palavra de Deus, Jesus deveria também, enfrentando a mesma luta, resistir e vencer usando a Palavra de Deus.
Vejamos que, na tentação do Éden, Satanás seduziu o casal em três aspectos: a concupiscência dos olhos (mostrou o fruto), a concupiscência da carne (levou a saborear o fruto) e a soberba da vida (levou-os a desejarem ser iguais a Deus). Na tentação foi da mesma forma: levou Jesus a desejar a comida, a desejar a grandeza terrena e a perder a visão da obediência e verdadeira adoração. Para tal, ele usou a Palavra (“está escrito”) e Jesus revidou da mesma forma, citando a Palavra (“também está escrito”).
Creio que nenhum outro texto demonstra com maior clareza a autoridade das Escrituras. Cristo, em cada caso citado pelo diabo, submeteu-se à autoridade da Palavra de Deus, ao invés de submeter-se aos desejos de Satanás. Em Ef 6.10-18, o apóstolo Paulo deixa clara a luta espiritual que todo crente enfrenta – aliás, todo ser humano enfrenta – e deixou claro que, tanto para ataque quanto para defesa, ele somente pode vencer empunhando a “espada do Espírito”, que é a Palavra de Deus, vide resposta à questão 6.

- Mateus 7.28,29 – “E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina, porquanto os ensinava com autoridade e não como os escribas”. Os doutores da lei (escribas) freqüentemente citavam as tradições e autoridade destas para apoiar seus argumentos e interpretações. Ou seja, eles utilizavam os escritos sagrados para justificar seus ensinos carnais, como o fazem os que lideram seitas e religiões baseadas em fundamentos humanos e não na totalidade da Palavra de Deus. O discurso de Jesus no monte, registrado nos cap. 5-7 de Mateus, foi todo abalizado no que o V.T. dizia, porém acrescentado do “eu, porém vos digo”. Isto quer dizer que Jesus falou com uma nova autoridade: a própria. Ele não precisou citar outra fonte, porque Ele é a Palavra, o Verbo vivo, cf. Jo 1.1.

- Mateus 22.29 – “Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus”. Diante de dúvidas dos fariseus e saduceus acerca da ressurreição e da vida futura, Jesus os repreendeu, apontando o seu erro básico. Eles erravam porque desconheciam tanto as Escrituras, como o poder de Deus que nelas está latente e proeminente. O que está escrito pode ser provado e comprovado. Eles queriam criar doutrinas a respeito de Deus, do céu e da eternidade com base em cogitações humanas. Mas Jesus os admoestou, demonstrando que eles deveriam concentrar-se mais no seu relacionamento com Deus e Sua Palavra, do que em expectativas errôneas relacionadas ao céu. Assuntos acerca da eternidade somente encontram respaldo e solidez, baseados no conhecimento das Escrituras Sagradas.

- Mateus 24.35 – “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”. A Palavra de Deus é eterna, é escatológica, é peremptória em suas afirmações. Ela subsiste de geração a geração, o que nela está escrito é a verdade. A ciência passou em muitas das suas descobertas, quantas coisas que os homens criam faliram diante de novas descobertas, porém aquilo que “está escrito” jamais passará. Ela haverá de ser cumprida até o último “til” nela registrado.

Estudo feito por Ev. Alaid S. Schimidt

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