Escala é uma serie de notas sucessivas, separadas por tons e semitons. O seu estudo mais detalhado se dá através do estudo do Campo Harmônico.
De acordo com o sistema de Afinação Temperada, as oitavas são igualmente divididas em doze notas. A escala é uma série de notas selecionadas dentre essas doze.
Cada uma dessas notas é chamada de grau e cada grau tem seu próprio nome, mas é também freqüentemente designado por um número romano: I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII.
Duas escalas são distinguidas uma da outra por:
• o número de notas que tem.
• a distância entre seus graus.
Por exemplo, sete diferente escalas podem ser construídas com as sete notas naturais (sem os acidentes)
Cada uma dessas escalas possui uma ordem característica de tons e semitons. A primeira delas é chamada de Escala Maior, modo Jônio, ou jônico .
Uma escala pode ser construída começando com qualquer uma das notas, usando os acidentes para manter a ordem dos tons e semitons. Por exemplo a escala de Ré Maior. Ela é chamada de Maior por causa de sua estrutura e é uma escala de Ré porque Ré é a nota sobre a qual a escala foi formada.
Existem infinitas escalas. Inclusive, podemos inventar escalas no momento que estamos compondo. Compositores tais como Claude Debussy, Olivier Messiaen e Bela Bartok fizeram isso em um passado recente.
O princípio gerador das combinações é uma seqüência de sete notas (sons), que é chamada Escala Base.
DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI
Estas notas se repetem quase que infinitamente tanto no sentido positivo (ascendente) quanto no sentido negativo (descendente). Damos o nome de Agudos aos sons ascendentes e Graves aos sons descendentes.
Criou-se, para efeito de organização, uma definição que todo os sons são gerados à partir do DÓ chamado central no piano. Daí partimos em ambos os sentidos formando as escalas:
De acordo com o sistema de Afinação Temperada, as oitavas são igualmente divididas em doze notas. A escala é uma série de notas selecionadas dentre essas doze.
Cada uma dessas notas é chamada de grau e cada grau tem seu próprio nome, mas é também freqüentemente designado por um número romano: I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII.
Duas escalas são distinguidas uma da outra por:
• o número de notas que tem.
• a distância entre seus graus.
Por exemplo, sete diferente escalas podem ser construídas com as sete notas naturais (sem os acidentes)
Cada uma dessas escalas possui uma ordem característica de tons e semitons. A primeira delas é chamada de Escala Maior, modo Jônio, ou jônico .
Uma escala pode ser construída começando com qualquer uma das notas, usando os acidentes para manter a ordem dos tons e semitons. Por exemplo a escala de Ré Maior. Ela é chamada de Maior por causa de sua estrutura e é uma escala de Ré porque Ré é a nota sobre a qual a escala foi formada.
Existem infinitas escalas. Inclusive, podemos inventar escalas no momento que estamos compondo. Compositores tais como Claude Debussy, Olivier Messiaen e Bela Bartok fizeram isso em um passado recente.
O princípio gerador das combinações é uma seqüência de sete notas (sons), que é chamada Escala Base.
DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI
Estas notas se repetem quase que infinitamente tanto no sentido positivo (ascendente) quanto no sentido negativo (descendente). Damos o nome de Agudos aos sons ascendentes e Graves aos sons descendentes.
Criou-se, para efeito de organização, uma definição que todo os sons são gerados à partir do DÓ chamado central no piano. Daí partimos em ambos os sentidos formando as escalas:
Escala Cromática : A partir destas notas da Escala Base foram criados os semitons, que são notas que estão entre as sete notas convencionais. Para representá-los, das sete notas existentes, dividiram-se cinco, formando uma escala de doze notas.
DÓ – DÓ# - RÉ – RÉ# - MI – FÁ – FÁ# - SOL – SOL# - LÁ – LÁ# - SI
SI – SIb – LÁ – LÁb – SOL – SOLb – FÁ – MI – MIb – RÉ – RÉb - DÓ.
Sendo: # (sustenidos) em sentido ascendente e b (bemóis) em sentido descendente.
A essa Escala de doze notas, damos o nome de Escala Cromática.
A menor distância que existe entre uma nota (som) e outra(o) é chamada de SEMITOM, e a distância entre duas nota é chamada de TOM. Observe:
A menor distância que existe entre uma nota (som) e outra(o) é chamada de SEMITOM, e a distância entre duas nota é chamada de TOM. Observe:
Observe que a distância entre Dó e Dó# é de meio tom ou um semitom, e a distância entre Dó e Ré e de um tom. Observe também que, mesmo não havendo notas semitonadas entre o Mi e o Fá e entre o Si e o Dó, a distância entre estas notas é de um semitom. A distância entre Dó e Ré# e de um tom e meio, a distância entre Ré e Fá# é de dois tons e assim por diante, soma-se de meio em meios-tons e descobre-se a distância entre as notas da Escala.
Escala Diatônico ou natural: Cada nota de uma Escala é chamada de Grau dessa Escala. Dentro da Escala Natural – de sete notas há sete Escalas. E na Escala Cromática existem doze Escalas naturais. Para descobrir cada Escala, basta iniciarmos de quaisquer das sete ou doze notas das Escalas e percorrermos o caminho, conforme o padrão da escala natural. Observe este padrão abaixo:
ONDE: T (um tom) e ST (semitom)
Escala Diatônico ou natural: Cada nota de uma Escala é chamada de Grau dessa Escala. Dentro da Escala Natural – de sete notas há sete Escalas. E na Escala Cromática existem doze Escalas naturais. Para descobrir cada Escala, basta iniciarmos de quaisquer das sete ou doze notas das Escalas e percorrermos o caminho, conforme o padrão da escala natural. Observe este padrão abaixo:
ONDE: T (um tom) e ST (semitom)
Graus: são as notas da escala, numeradas a partir da nota inicial. A partir dos graus são formados os Modos, que é a maneira como os tons e semitons se distribuem entre os graus da escala.
Modo Maior: é aquele em que os semitons se acham entre os graus III-IV e VII-VIII
Ex:
Ex:
O campo harmônico maior é formado por acordes diatônicos á tonalidade maior:
O campo harmônico menor é formado por acordes diatônicos á tonalidade menor: são três tipos de escalas menores – natural (a partir do 6º grau da escala maior), melódica e harmônica.
Menor Natural (advindo do 6º da escala Maior):
Menor Natural (advindo do 6º da escala Maior):
Menor harmônico: é formado por acordes advindos da escala menor harmônica. È igual a menor natural mas com a sétima maior.
Menor melódico: è igual a escala maior mas com a terça menor:
Modos Gregos: Os modos são escalas formadas dentro de um campo harmônico. Chama-se atenção para as notas a serem evitadas e as notas que criam tensão.
Escala escala maior, ou modo jônio: deve lhe ser bem familiar a esta altura. Ela é associada com acordes de sétima maior. No tom de Dó, por exemplo, o acorde Dó com Sétima Maior, notado Cmaj7 (ou C com um pequeno triângulo próximo a ele, ou às vezes CM7), tem as notas "Dó, Mi, Sol, Si", e essas notas delineiam a escala Dó Maior. Se um compasso numa peça de música é harmonizado com um acorde Cmaj7, a escala Dó Maior é então uma escala adequada para se usar na improvisação. A única nota dessa escala que soa ruim quando tocada contra um acorde Cmaj7 é a quarta nota, o Fá. Você pode convencer a si mesmo disso indo ao piano e tocando o acorde Cmaj7 com a mão esquerda enquanto toca várias notas da escala Dó Maior com a direita. A quarta de uma escala maior é geralmente chamada de nota evitada (avoid note) sobre um acorde de sétima maior. Isso não significa que você não possa nunca tocar um Fá sobre um Cmaj7, é claro, mas deve estar ciente do efeito dissonante que isso produz.
O acorde obtido acrescentando-se uma terça no topo do acorde ("Dó, Mi, Sol, Si, Ré") seria chamada de Cmaj9, e ele implica a mesma escala. Adicionar uma outra terça resultaria em "Dó, Mi, Sol, Si, Ré, Fá", e esse acorde seria chamado um Cmaj11. Por causa da natureza dissonante do Fá nesse contexto, entretanto, nem esse acorde, nem o acorde Cmaj13, obtido pelo acréscimo de uma terça adicional (Lá), são muito usados.
O acorde obtido acrescentando-se uma terça no topo do acorde ("Dó, Mi, Sol, Si, Ré") seria chamada de Cmaj9, e ele implica a mesma escala. Adicionar uma outra terça resultaria em "Dó, Mi, Sol, Si, Ré, Fá", e esse acorde seria chamado um Cmaj11. Por causa da natureza dissonante do Fá nesse contexto, entretanto, nem esse acorde, nem o acorde Cmaj13, obtido pelo acréscimo de uma terça adicional (Lá), são muito usados.
Tem como notas de tensão a 9ª (ou 2ª) e a 6ª (ou 13ª) e nota a ser evitada a 4ª.
Digitação no braço:
Digitação no braço:
Modo Dórico: O modo dórico é construído no segundo grau da escala maior, usando-se as mesmas notas dessa escala. Por exemplo, a escala dórica de Ré é montada com as notas da escala Dó Maior, a partir do Ré, e consiste de "Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Dó". O modo dórico é muito parecido com uma escala menor, mas o sexto grau é elevado em meio tom. Ou seja, a escala Ré Menor teria um Si Bemol, enquanto o modo dórico tem um Si. Como ele parece tanto com a escala menor, é natural tocar esse modo sobre um acorde de sétima menor. Aliás, ele é usado com mais frequência do que a própria escala menor. Se você for ao piano e tocar um acorde Dm7 ("Ré, Fá, Lá, Dó") com a mão esquerda, e tocar as notas do modo dórico de Ré e da escala menor de Ré na mão direita, vai provavelmente concluir que o modo dórico soa melhor, porque o Si é menos dissonante contra um acorde Dm7 do que o Si Bemol. Se você usar o modo dórico sobre um acorde de sétima menor, não há notas evitadas.
Do mesmo modo que com o acorde de sétima maior, você pode acrescentar terças ao acorde de sétima menor para fazer Dm9, Dm11 e Dm13. Esses acordes ainda implicam o uso da mesmo modo dórico. Se você usar a escala menor natural, o acorde de décima terceira contém a nota Si Bemol, que é um tanto dissonante nesse contexto. Esse acorde é raramente usado, mas quando ele é pedido, é geralmente notado Dm7b6, e é uma das poucas exceções à regra de que a maioria dos acordes são grafados em termos das extensões com números ímpares acima da sétima. Essa regra vem do fato de que os acordes são tradicionalmente feitos pela sobreposição de terças. A notação Dm6 é às vezes um sinônimo de Dm13 quando o Si natural é explicitamente pedido.
Tem como notas de tensão a 9ª maior (ou 2ª) e a 11ª (ou 4ª), e como nota de tensão característica a 6ª maior.
Digitação no braço:
Digitação no braço:
Modo Frígio: O terceiro modo da escala maior é chamado de modo frígio. Na tonalidade de Dó, uma escala frígia é construída sobre o Mi, e consiste de "Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Dó, Ré". Essa escala, como o modo dórico, também é similar à escala menor, exceto que o segundo grau no modo frígio é rebaixado em meio tom. Ou seja, uma escala Mi Menor teria um Fá Sustenido, enquanto o modo frígio tem um Fá. Se você tentar tocar a escala frígia sobre um acorde de sétima menor, vai provavelmente achá-lo mais dissonante do que a escala menor, por causa da segunda rebaixada. O modo frígio é usado ocasionalmente sobre um acorde de sétima menor, embora geralmente o acorde seja notado como m7b9 como uma dica ao improvisador de que o modo frígio deve ser usado. Há outras situações específicas em que a escala frígia soa bem. Uma delas é sobre um acorde de sétima da dominante com uma quarta suspensa (veja modo mixolídio, abaixo) e uma nona rebaixada, notada susb9. Outra é sobre um acorde específico que eu vou simplesmente chamar de um acorde frígio. Um acorde frígio sobre Mi seria "Mi, Fá, Lá, Si, Ré". Quando o modo frígio é tocado sobre esse tipo de acorde, o resultado é um som um tanto espanhol, particularmente se você acrescentar um Sol Sustenido à escala, resultando naquilo que é às vezes chamado de escala frígia espanhola. Várias músicas de Chick Corea, entre elas "La Fiesta", e boa parte da música do disco Sketches Of Spain, de Miles Davis, usam essa sonoridade extensivamente.
Tem como notas de tensão a 4ª e a 13ª menor, e como nota de tensão característica a 2ª menor.
Digitação no braço:
Digitação no braço:
Modo Lídio: O quarto modo da escala maior é o modo lídio. Na tonalidade de Dó, uma escala lídia é construída sobre o Fá, e consiste de "Fá, Sol, Lá, Si, Dó, Ré, Mi". Essa escala é como a escala maior, exceto que ela contém um quarto grau aumentado. Ou seja, uma escala de Fá Maior conteria um Si Bemol, enquanto a escala lídia contém um Si natural. Como o quarto grau da escala maior é uma nota evitada sobre um acorde de sétima maior, essa escala dá ao improvisador uma alternativa. Embora o som da quarta elevada possa soar um pouco incomum no começo, você vai ver que ela é em geral preferível à quarta natural da escala maior. Quando o símbolo Cmaj7 aparece, você tem a escolha entre as escalas maior e lídia. Geralmente, se o modo lídio é especificamente desejado, vai aparecer o símbolo Cmaj7#11. Lembre-se que um acorde Cmaj11 contém um Fá como a décima primeira; o Cmaj7#11 denota que essa nota deve ser elevada em meio tom.
Tem como notas de tensão a 6ª maior e 9ª maior, e como nota de tensão característica a 4ª aumentada.
Digitação no braço:
Digitação no braço:
Modo Mixolídio: O quinto modo da escala maior é o modo mixolídio. Na tonalidade de Dó, uma escala mixolídia é construída sobre o Sol, e consiste das notas "Sol, Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá". Essa escala é como a escala maior, exceto que o sétimo grau é rebaixado em meio tom. Ou seja, uma escala maior de Sol conteria um Fá Sustenido enquanto a mixolídia contém um Fá. Como o acorde de sétima construído sobre o quinto grau da escala maior é uma sétima da dominante, é natural que se toquem linhas baseadas no modo mixolídio sobre um acorde de sétima da dominante. Por exemplo, a escala mixolídia de Sol pode ser usada sobre um acorde G7.
Do mesmo modo que com a escala maior sobre um acorde de sétima maior, o quarto grau da escala (Dó no caso do Sol Mixolídio) é uma nota um tanto evitada sobre um acorde de sétima da dominante. Entretanto, existe um acorde chamado de acorde suspenso, notado Gsus, Gsus4, G7sus, G7sus4, F/G, Dm7/G, ou G11 sobre o qual não há notas a evitar no modo mixolídio de Sol. A notação F/G indica uma tríade de Fá Maior sobre a nota Sol no baixo. O termo "suspensão" vem da harmonia clássica e se refere ao retardo temporário da terça num acorde da dominante ao se tocar primeiro a quarta, antes de resolvê-la na terça. No jazz, entretanto, a quarta geralmente não é nunca resolvida. O acorde suspenso consiste da fundamental, quarta, quinta, e geralmente também a sétima. A música "Maiden Voyage", de Herbie Hancock, consiste somente de acordes suspensos não resolvidos.
Do mesmo modo que com a escala maior sobre um acorde de sétima maior, o quarto grau da escala (Dó no caso do Sol Mixolídio) é uma nota um tanto evitada sobre um acorde de sétima da dominante. Entretanto, existe um acorde chamado de acorde suspenso, notado Gsus, Gsus4, G7sus, G7sus4, F/G, Dm7/G, ou G11 sobre o qual não há notas a evitar no modo mixolídio de Sol. A notação F/G indica uma tríade de Fá Maior sobre a nota Sol no baixo. O termo "suspensão" vem da harmonia clássica e se refere ao retardo temporário da terça num acorde da dominante ao se tocar primeiro a quarta, antes de resolvê-la na terça. No jazz, entretanto, a quarta geralmente não é nunca resolvida. O acorde suspenso consiste da fundamental, quarta, quinta, e geralmente também a sétima. A música "Maiden Voyage", de Herbie Hancock, consiste somente de acordes suspensos não resolvidos.
Tem como nota de tensão a 9ª maior e a 6ª maior, e como nota de tensão característica, a 7ª menor. A 4ª é usada nos acordes.
Digitação no braço:
Digitação no braço:
Escala Menor ou Modo Eólio: O modo eólio, ou escala menor, já foi discutido. Ele pode ser tocado sobre um acorde menor com sétima, embora os modos dórico ou frígio sejam usados com mais frequência. Ele é geralmente mais usado sobre um acorde m7b6.
Tem como notas de tensão a 9ª maior e a 11ª.
Digitação no braço:
Digitação no braço:
Modo Lócrio: O sétimo e último modo da escala maior é o modo lócrio. Na tonalidade de Dó, uma escala lócria é construída sobre o Si, e consiste das notas "Si, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá". O acorde de sétima construído sobre essa escala ("Si, Ré, Fá, Lá") é um acorde de sétima meio diminuto, Bm7b5. Esse símbolo vem do fato de que esse acorde é similar a um Bm7, exceto que a quinta é rebaixada em meio tom. O símbolo clássico para esse acorde é um círculo cortado por um "/" no meio. A escala lócria pode ser usada sobre um acorde de sétima meio diminuto (também chamado de sétima menor com quinta bemol), mas o segundo grau é um tanto dissonante e é às vezes considerado uma nota evitada.
Tem como notas de tensão a 11ª e a 13ª menor, e como notas de tensão característica a 2ª menor e a 5ª diminuta.
Digitação no braço:
Digitação no braço:
Aula feita por Ariel Schimidt
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