Um dos aspectos mais importantes da experiência dos israelitas no monte Sinai foi o de receberem a lei de Deus através do seu líder, Moisés.
Há quem admita que a Lei Mosaica ou Torá admite uma tríplice divisão: a) a lei moral, que trata das regras determinadas por Deus para um santo viver, baseados em Ex 20:1-17; b) a lei civil, que trata da vida jurídica e social de Israel como nação, Ex 21:1 – 23:33; e c) a lei cerimonial, que trata da forma e do ritual da adoração ao Senhor por Israel, inclusive o sistema sacrificial, Ex 24:12 – 31:18. Outros, porém, entendem que, na Bíblia, ao referir à lei de Moisés, não se acha a distinção de lei "moral", "cerimonial" ou "civil" mas somente: "lei", "lei do Senhor" e "lei de Moisés". Aquilo que é chamado popularmente "O Decálogo" é só parte da lei e não "a lei" em si. Entendem que essa distinção popular não é uma distinção bíblica. O decálogo, os dez mandamentos, não é a única moral na lei, mas, faz parte do que foi dada a Moisés no monte, escrito pelo dedo de Deus, é parte do que é dado pela inspiração e escrito pela mão de Moisés.
Todos, porém, admitem que a lei tem as partes morais, cerimoniais e civis. Essas partes, em si, não são distinguidas como sendo maior ou menor da "lei" mas, contrariamente, a própria lei. A parte cerimonial (sacrifícios) é chamada "lei", Lc 2:27. A parte moral é chamada "lei", 1 Tm 1:9. A parte civil é chamada "lei", At 23:3.
Há quem admita que a Lei Mosaica ou Torá admite uma tríplice divisão: a) a lei moral, que trata das regras determinadas por Deus para um santo viver, baseados em Ex 20:1-17; b) a lei civil, que trata da vida jurídica e social de Israel como nação, Ex 21:1 – 23:33; e c) a lei cerimonial, que trata da forma e do ritual da adoração ao Senhor por Israel, inclusive o sistema sacrificial, Ex 24:12 – 31:18. Outros, porém, entendem que, na Bíblia, ao referir à lei de Moisés, não se acha a distinção de lei "moral", "cerimonial" ou "civil" mas somente: "lei", "lei do Senhor" e "lei de Moisés". Aquilo que é chamado popularmente "O Decálogo" é só parte da lei e não "a lei" em si. Entendem que essa distinção popular não é uma distinção bíblica. O decálogo, os dez mandamentos, não é a única moral na lei, mas, faz parte do que foi dada a Moisés no monte, escrito pelo dedo de Deus, é parte do que é dado pela inspiração e escrito pela mão de Moisés.
Todos, porém, admitem que a lei tem as partes morais, cerimoniais e civis. Essas partes, em si, não são distinguidas como sendo maior ou menor da "lei" mas, contrariamente, a própria lei. A parte cerimonial (sacrifícios) é chamada "lei", Lc 2:27. A parte moral é chamada "lei", 1 Tm 1:9. A parte civil é chamada "lei", At 23:3.
As palavras "A Lei" na Bíblia geralmente se referem à Lei Mosaica, ou ao Pentateuco. Pode-se entender isso comparando o resto da Bíblia com o Pentateuco. A Bíblia distingue o Pentateuco como sendo a lei: Gênesis é a lei, 1 Co 14:34; Gn 3:16; Êxodo é a lei, Rm 7:7; Êx 20:17; Levítico é a lei, Mt 22:39; Lv 19:18; Números é a lei. Mt 12:5; Nm 28:9; e Deuteronômio é a lei, Mt 22:36, 37; Dt 6:5.
O livro do pacto contém a constituição e as leis mais antigas de Israel. Os dez mandamentos constituíam a lei fundamental do Estado. Segundo o modo de dizer atual, pode bem ser chamada a constituição do país. De acordo com a concepção dos hebreus, as leis promulgadas constituíam um pacto estabelecido entre Deus e o povo: tratado entre a comunidade e o seu Deus. Sendo lei fundamental, gravou-a em tábuas de pedra e mandou que as depositassem na arca, e denominaram-na o pacto, Dt 4:13; 9:9,11; 1 Rs 8:9-21; Nm 10:33; Jz 20:27; 1 Sm 4:3, ou testemunho, Êx 31:18; 32:15, etc. As leis suplementares aos dez mandamentos tinham o nome de estatutos; nenhuma delas, porém, contrariava os princípios constitucionais. Serviam de comentário a eles e ensinavam o modo de aplicá-los aos negócios de cada dia, sendo disposições transitórias, sujeitas a alterações e emendas, podendo mesmo ser revogadas. Segundo as condições de cada época, podiam até ser ampliadas.
A codificação das leis mostra que a elas presidiram um cuidado notável: acham-se dispostas em ordem e quase sempre em grupos de dez e cinco artigos, precedidos da conjunção “se”. A ordem de classificação é como se segue, conforme o livro de Êxodo:
1. Leis regulando as formas de culto, 20:23-26.
2. Leis garantidoras dos direitos do homem: (a) protegendo a liberdade, 21:2-11; (b) a respeito das ofensas pessoais, 12-36; (c) sobre os direitos de propriedade, 22:1-17.
3. Leis regulando o procedimento pessoal, 22:18 - 23:9.
4. Leis sobre o descanso e sobre os sacrifícios, 10-19.
5. Recompensas prometidas, 20-33.
Os propósitos de Deus ao estabelecer a Lei:
1. A Lei de Moisés mostra principalmente como Deus é santo, Rm 7:12. Ela reflete a santidade de Deus e que o homem que quer chegar a Deus deve ser obediente em tudo e limpo de toda imundícia. Nisso se entende a natureza santa de Quem deu a Lei de Moisés. Pela lei estipular um "Não" a qualquer coisa, Êx 20:10, 13-17, a sua moralidade é vista. Os absolutos morais estão estabelecidos e conhecidos pela lei. Aquele que não responda favoravelmente a eles é condenado e aquele que responda favoravelmente é abençoado. Essa lei santa e moral de Deus é a que está escrita nos corações de todos os povos, Rm 2:14-16. Quando se considera o sofrimento que foi necessário Cristo padecer, Lc 9:22, as feridas reais que Cristo levou, Jo 19:1-30 e como Deus moeu o Seu Unigênito, At 2:23; 4:27,28, pode-se entender um pouco mais acerca da santidade de Deus. Permitiu tal sacrifício para purificar o pecador e dar-lhe condição de se chegar a Deus, Jo 14:6. A Lei, pela sombra dos bens futuros (o sacrifício de Cristo) revelava essa santidade de Deus, 1 Pd 1:16. A lei expressava a natureza e o caráter de Deus, ou seja, seu amor, bondade, justiça e repúdio ao mal. Os fiéis israelitas deviam guardar a lei moral de Deus, pois foram criados à sua imagem, Lv 19:2.
Pela Lei de Moisés compreendemos que Deus é gracioso. As lavagens, consagrações, holocaustos, ofertas e os princípios da lei, tudo aponta à santidade de Deus e como um homem pecaminoso pode se aproximar a este Deus santo. A Lei de Moisés, pelas sombras e simbologia dela, apontava os "bens futuros", Hb 10:1, cumpridos em Cristo Jesus. A lei providenciou a remissão dos pecados, assim mostrando a graça de Deus em operar a salvação. Mas a remissão que agrada Deus é somente pelo sangue, Hb 9:22. A lei mostrou a João Batista, que Jesus era o "Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo", Jo 1:29. As Escrituras apontam exclusivamente a Cristo como sendo o sacrifício verdadeiro que as sombras da lei indicavam, Hb 9:23-28; I Pd 13-23. Enquanto a lei mostra a abundância do pecado no homem, ela também revela a graça de Deus que superabunda por Jesus Cristo, Rm 5:18-21. Por causa da Lei de Moisés revelar claramente a graça de Deus em Cristo ela é proveitosa em qualquer tempo.
2. Além de mostrar a santidade de Deus o propósito da Lei de Moisés era reger a nação de Israel civicamente, Dt 4:14; 5:1-3; Ml 4:4; Rm 9:4. Até o evento ocorrido no Sinai, Israel era misturada entre as outras nações e sujeita às leis daquelas nações. Com o povo de Israel saindo do Egito pela mão de Moisés, e caminhando para a sua terra prometida, Deus os preparou para ter as suas próprias leis civis como uma nação separada de todas as demais. Assim, a lei foi dada por Deus em virtude do concerto que Ele fez com o seu povo. Ela expunha as condições do concerto a que o povo devia obedecer por lealdade ao Senhor Deus, a quem eles pertenciam. Os israelitas aceitaram formalmente essas obrigações do concerto, 24:1-8. Por isso a Lei de Moisés é nacional, feita para governar Israel civicamente como uma nação teocrática, Êx 20:2-7: "Eu sou o SENHOR teu Deus". A lei moral e espiritual que existia antes de Moisés continuava pela Lei de Moisés e continua até hoje, Mc 12:28-34: "Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração ... e ... Amarás o teu próximo como a ti mesmo".
3. Também, a Lei de Moisés foi dada para o homem entender a iniqüidade do pecado e restringi-lo das transgressões, Rm 5:13,20; 7:12,13. A Lei de Moisés não foi dada para o homem justo. O homem justo já obedecia a lei de Deus, que é espiritual e moral, e, assim, cumpria tudo o que uma lei civil podia pedir. Coincidentemente, quem cumpria a lei espiritual e moral também cumpria os princípios do evangelho do Novo Testamento. A Lei de Moisés foi dada para o homem injusto, 1 Tm 1:9-11. Quanto mais a Lei de Moisés for aplicada, mais o homem se vê como transgressor, Rm 7:13.
A lei foi dada por Deus e acrescentada à promessa “por causa das transgressões”, Gl 3:19; i.e. tinha o propósito:
a) de prescrever a conduta de Israel;
b) definir o que era pecado;
c) revelar aos israelitas a sua tendência inerente de transgredir a vontade de Deus e de praticar o mal;
d) despertar neles o sentimento da necessidade da misericórdia, graça e redenção divinas, Rm 3:20; 5:20; 8:2.
Todavia, a salvação no Antigo Testamento jamais teve por base a perfeição mediante a guarda de todos os mandamentos. Inerente no relacionamento entre Deus e Israel, estava o sistema de sacrifícios, mediante os quais, o transgressor da lei obtinha o perdão, quando buscava a misericórdia de Deus, com sinceridade, arrependimento e fé, conforme a provisão divina expiatória mediante o sangue
4. A lei revelava a vontade de Deus quanto à conduta do seu povo, 19:4-6; 20:1-17; 21:1-24:8 e prescrevia os sacrifícios de sangue para a expiação pelos seus pecados, Lv 1:5; 16:33. A lei não foi dada como um meio de salvação para os perdidos. Ela foi destinada aos que já tinham um relacionamento de salvação com Deus, 20:2. Antes, pela lei Deus ensinou ao Seu povo como andar em retidão diante dEle como seu Redentor, e igualmente diante do seu próximo. Os israelitas deviam obedecer à lei mediante a graça de Deus a fim de perseverarem na fé e cultuarem, também por fé, ao Senhor, Dt 28:1,2; 30:15-20. A obediência de Israel à lei devia fundamentar-se na misericórdia redentora de Deus e na sua libertação do povo, Ex 19.4. A lei ressaltava a verdade eterna que a obediência a Deus, partindo de um coração cheio de amor, (ver Gn 2:9 ; Dt 6:5), levaria a uma vida feliz e rica de bênçãos da parte do Senhor, Gn 2:16 ; Dt 4:1,40; 5:33; 8:1; Sl 119:45; Rm 8:13; 1Jo 1:7.
4. Por fim, a Lei de Moisés aponta para o Salvador, Jesus Cristo. O homem, pela lei, se viu um pecador maligno, Rm 7:13-17, e, como pecador, deve se ver fraco e uma pessoa condenada, necessitando um salvador. O Salvador ao qual a lei aponta é Cristo, Gl 3:24,25; Jo 1:29; Hb 10:1-10. Quanto mais a Lei de Moisés condena, mais é vista a graça de Deus em Jesus, Rm 5:20. A lei e o concerto do Antigo Testamento não eram perfeitos, nem permanentes. A lei funcionava como um tutor temporário para o povo de Deus até que Cristo viesse, Gl 3:22-26. O antigo concerto agora foi substituído pelo novo concerto, no qual Deus revelou plenamente o seu plano de salvação mediante Jesus Cristo, Rm 3:24-26; Gl 3:19.
A codificação das leis mostra que a elas presidiram um cuidado notável: acham-se dispostas em ordem e quase sempre em grupos de dez e cinco artigos, precedidos da conjunção “se”. A ordem de classificação é como se segue, conforme o livro de Êxodo:
1. Leis regulando as formas de culto, 20:23-26.
2. Leis garantidoras dos direitos do homem: (a) protegendo a liberdade, 21:2-11; (b) a respeito das ofensas pessoais, 12-36; (c) sobre os direitos de propriedade, 22:1-17.
3. Leis regulando o procedimento pessoal, 22:18 - 23:9.
4. Leis sobre o descanso e sobre os sacrifícios, 10-19.
5. Recompensas prometidas, 20-33.
Os propósitos de Deus ao estabelecer a Lei:
1. A Lei de Moisés mostra principalmente como Deus é santo, Rm 7:12. Ela reflete a santidade de Deus e que o homem que quer chegar a Deus deve ser obediente em tudo e limpo de toda imundícia. Nisso se entende a natureza santa de Quem deu a Lei de Moisés. Pela lei estipular um "Não" a qualquer coisa, Êx 20:10, 13-17, a sua moralidade é vista. Os absolutos morais estão estabelecidos e conhecidos pela lei. Aquele que não responda favoravelmente a eles é condenado e aquele que responda favoravelmente é abençoado. Essa lei santa e moral de Deus é a que está escrita nos corações de todos os povos, Rm 2:14-16. Quando se considera o sofrimento que foi necessário Cristo padecer, Lc 9:22, as feridas reais que Cristo levou, Jo 19:1-30 e como Deus moeu o Seu Unigênito, At 2:23; 4:27,28, pode-se entender um pouco mais acerca da santidade de Deus. Permitiu tal sacrifício para purificar o pecador e dar-lhe condição de se chegar a Deus, Jo 14:6. A Lei, pela sombra dos bens futuros (o sacrifício de Cristo) revelava essa santidade de Deus, 1 Pd 1:16. A lei expressava a natureza e o caráter de Deus, ou seja, seu amor, bondade, justiça e repúdio ao mal. Os fiéis israelitas deviam guardar a lei moral de Deus, pois foram criados à sua imagem, Lv 19:2.
Pela Lei de Moisés compreendemos que Deus é gracioso. As lavagens, consagrações, holocaustos, ofertas e os princípios da lei, tudo aponta à santidade de Deus e como um homem pecaminoso pode se aproximar a este Deus santo. A Lei de Moisés, pelas sombras e simbologia dela, apontava os "bens futuros", Hb 10:1, cumpridos em Cristo Jesus. A lei providenciou a remissão dos pecados, assim mostrando a graça de Deus em operar a salvação. Mas a remissão que agrada Deus é somente pelo sangue, Hb 9:22. A lei mostrou a João Batista, que Jesus era o "Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo", Jo 1:29. As Escrituras apontam exclusivamente a Cristo como sendo o sacrifício verdadeiro que as sombras da lei indicavam, Hb 9:23-28; I Pd 13-23. Enquanto a lei mostra a abundância do pecado no homem, ela também revela a graça de Deus que superabunda por Jesus Cristo, Rm 5:18-21. Por causa da Lei de Moisés revelar claramente a graça de Deus em Cristo ela é proveitosa em qualquer tempo.
2. Além de mostrar a santidade de Deus o propósito da Lei de Moisés era reger a nação de Israel civicamente, Dt 4:14; 5:1-3; Ml 4:4; Rm 9:4. Até o evento ocorrido no Sinai, Israel era misturada entre as outras nações e sujeita às leis daquelas nações. Com o povo de Israel saindo do Egito pela mão de Moisés, e caminhando para a sua terra prometida, Deus os preparou para ter as suas próprias leis civis como uma nação separada de todas as demais. Assim, a lei foi dada por Deus em virtude do concerto que Ele fez com o seu povo. Ela expunha as condições do concerto a que o povo devia obedecer por lealdade ao Senhor Deus, a quem eles pertenciam. Os israelitas aceitaram formalmente essas obrigações do concerto, 24:1-8. Por isso a Lei de Moisés é nacional, feita para governar Israel civicamente como uma nação teocrática, Êx 20:2-7: "Eu sou o SENHOR teu Deus". A lei moral e espiritual que existia antes de Moisés continuava pela Lei de Moisés e continua até hoje, Mc 12:28-34: "Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração ... e ... Amarás o teu próximo como a ti mesmo".
3. Também, a Lei de Moisés foi dada para o homem entender a iniqüidade do pecado e restringi-lo das transgressões, Rm 5:13,20; 7:12,13. A Lei de Moisés não foi dada para o homem justo. O homem justo já obedecia a lei de Deus, que é espiritual e moral, e, assim, cumpria tudo o que uma lei civil podia pedir. Coincidentemente, quem cumpria a lei espiritual e moral também cumpria os princípios do evangelho do Novo Testamento. A Lei de Moisés foi dada para o homem injusto, 1 Tm 1:9-11. Quanto mais a Lei de Moisés for aplicada, mais o homem se vê como transgressor, Rm 7:13.
A lei foi dada por Deus e acrescentada à promessa “por causa das transgressões”, Gl 3:19; i.e. tinha o propósito:
a) de prescrever a conduta de Israel;
b) definir o que era pecado;
c) revelar aos israelitas a sua tendência inerente de transgredir a vontade de Deus e de praticar o mal;
d) despertar neles o sentimento da necessidade da misericórdia, graça e redenção divinas, Rm 3:20; 5:20; 8:2.
Todavia, a salvação no Antigo Testamento jamais teve por base a perfeição mediante a guarda de todos os mandamentos. Inerente no relacionamento entre Deus e Israel, estava o sistema de sacrifícios, mediante os quais, o transgressor da lei obtinha o perdão, quando buscava a misericórdia de Deus, com sinceridade, arrependimento e fé, conforme a provisão divina expiatória mediante o sangue
4. A lei revelava a vontade de Deus quanto à conduta do seu povo, 19:4-6; 20:1-17; 21:1-24:8 e prescrevia os sacrifícios de sangue para a expiação pelos seus pecados, Lv 1:5; 16:33. A lei não foi dada como um meio de salvação para os perdidos. Ela foi destinada aos que já tinham um relacionamento de salvação com Deus, 20:2. Antes, pela lei Deus ensinou ao Seu povo como andar em retidão diante dEle como seu Redentor, e igualmente diante do seu próximo. Os israelitas deviam obedecer à lei mediante a graça de Deus a fim de perseverarem na fé e cultuarem, também por fé, ao Senhor, Dt 28:1,2; 30:15-20. A obediência de Israel à lei devia fundamentar-se na misericórdia redentora de Deus e na sua libertação do povo, Ex 19.4. A lei ressaltava a verdade eterna que a obediência a Deus, partindo de um coração cheio de amor, (ver Gn 2:9 ; Dt 6:5), levaria a uma vida feliz e rica de bênçãos da parte do Senhor, Gn 2:16 ; Dt 4:1,40; 5:33; 8:1; Sl 119:45; Rm 8:13; 1Jo 1:7.
4. Por fim, a Lei de Moisés aponta para o Salvador, Jesus Cristo. O homem, pela lei, se viu um pecador maligno, Rm 7:13-17, e, como pecador, deve se ver fraco e uma pessoa condenada, necessitando um salvador. O Salvador ao qual a lei aponta é Cristo, Gl 3:24,25; Jo 1:29; Hb 10:1-10. Quanto mais a Lei de Moisés condena, mais é vista a graça de Deus em Jesus, Rm 5:20. A lei e o concerto do Antigo Testamento não eram perfeitos, nem permanentes. A lei funcionava como um tutor temporário para o povo de Deus até que Cristo viesse, Gl 3:22-26. O antigo concerto agora foi substituído pelo novo concerto, no qual Deus revelou plenamente o seu plano de salvação mediante Jesus Cristo, Rm 3:24-26; Gl 3:19.
Estudo feito por Ev. Alaid S. Schimidt
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