Estava brincando de bola com meu sobrinho, Pedro
Henrique, e aconteceu algo que me fez lembrar minha infância.
Em um dos chutes que ele deu, começou a chorar e eu fui
atendê-lo, e quando vi, o seu dedão estava machucado, mas já era um machucado
de antes da brincadeira.
Não deu nem 5 minutos ele voltou para brincarmos mais de
bola.
E isso me fez lembrar minha infância, quando brincava de
bola, que ao invés de acertar o chute na bola, eu acertava o chão, e por causa
disso várias vezes perdi a “tampinha” do dedão.
Mas o que me chamou a atenção foi que mesmo com dor, ele
não parou de brincar de bola comigo, e ele só parou quando me disse: Tio, estou
cansado.
Além de me fazer lembrar minha infância, esse episódio me
fez lembrar Jesus, um pouco antes de ser crucificado.
Quando Jesus estava no Jardim do Getsêmani, primeiro Ele
teve uma dor na alma, ao ponto de suar gotas de sangue (Mt 26:37-38). Depois teve a dor da traição (Mt 26:48-50).
Depois disso Ele foi preso (Mt 26:50). Na casa de Caifás
começaram a bater n´Ele (Mt 26:67). Colocaram n´Ele uma coroa dEntão
cuspiram-lhe no rosto e lhe davam punhadas, e outros o esbofeteavam e espinhos
(Mt 27:29), e se isso não bastasse, batiam em sua cabeça (Mt 27:30).
Fizeram Ele levar, mesmo que por uma parte, a Sua própria
cruz, onde seria pregado. E estando no Gólgota, foi pregado (Mt 27:35), estando
crucificado, foi perfurado por uma lança.
O que quero retratar, é que Jesus, mesmo com dor não
desistiu de nós. Ele foi até o final, e as dores que Ele passou não foram
simples e nem fáceis.
O que o motivou a vencer a dor e ir até o final, primeiro
foi o amor de Deus revelado em Si mesmo, segundo foi o alvo, e esse alvo incluía
você e eu, pois Ele precisou passar por isso para ser o nosso Salvador.
Por Junior Schimidt
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