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terça-feira, março 20, 2012

Reflexão: Descobrindo nossas possibilidades



Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem, e vê (João 1:46)


Fatos reais são sérios. Imaginários e propagados, são piores ainda. Esta era a situação de Nazaré, a pobre cidade, agravada pela má reputação. Distante dos centros, sem intercâmbio, ninguém perguntava por ela. Além disto, má reputação. Isto estraga o indivíduo e a comunidade. Pode a água correr rio acima? Pode o boi voar? Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Contrário a todos os precedentes, uma criança ali nasceu e mostrou que aquela vilazinha tinha possibilidades que ninguém sonhava. (Uso da elipse em várias frases. A hipérbole agrava a situação da cidade. A interrogação é usada unida com a ironia. A metonímia apresenta uma vilazinha com possibilidades, quando deveria referir-se aos seus habitantes).

I – Todos temos possibilidades
1. Como Nazaré, cada ser humano tem possibilidades natas: de crescer fisicamente, intelectualmente, socialmente, moralmente, espiritualmente.
2. Além disso, pode tornar-se filho de Deus, Jo 1:12, passando a ser útil a si mesmo, à sua família, à sua comunidade, à sua pátria e à sua igreja.
3. Pode ser vencedor e não vencido pelo pecado.
4. Não temos personalidade – somos personalidade. É o dom superior do homem. Na majestade desta oportunidade, devemos manter relações com Deus, o Todo Poderoso, e com os homens, nossos semelhantes. Isto nos liberta do puro individualismo, do egocentrismo, e nos torna “cristificados”. 

II – Como descobrir nossas possibilidades
1. Crendo nelas. Que estamos no mundo para fim grande, nobre, soberano, inigualável. Há sentido na vida de cada um. Ainda que o mundo nos trate como nada, creiamos nesta verdade, que somos a menina dos olhos de Deus. Aquele que tudo pode nos ajudará. 
2. Conservemos viva esta convicção e jamais olvidemos. Esforcemo-nos para cumprir a nossa parte no complicado maquinismo das relações. A perseverança pode o nosso gênio superar e nosso caráter mudar. Atentemos para o retinir do bronze, chamando-nos do nosso âmago a razão. 

Por Alaid S. Schimidt

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