Tanto pregou,
A tantos curou,
Muitos mais libertou,
Alimentou as multidões,
a multidões socorreu...
Quando mais precisava de um amigo,
lá estava Ele: tão só, tão só...
Gemendo no Getsêmani,
Seus amigos dormindo, e Ele só, tão só...
Foi para o julgamento sozinho,
Seus amigos O negaram,
sozinho humilhado,
sozinho julgado,
sozinho surrado,
sozinho ferido,
fluindo sangue de todo o Seu corpo
e Ele tão só, tão só...
Caminhou na via crucis com tão grande multidão,
e Ele só, perecendo sob o peso da rude cruz...
Socorrido por quem não foi por Ele ajudado
subiu o fatídico monte,
esmorecendo pelas horas de suplício...
Suas roupas sorteadas,
o frio de um corpo se esvaindo,
o frio de uma alma solitária,
pregado na cruz,
zombado pela soldadesca,
e Ele calado, tão só, tão só...
Abandonado pelo Pai,
negado pelos amigos,
sob o olhar choroso de quem na hora era tão impotente...
Ele padeceu tão só, tão só...
Morreu só... sozinho foi enterrado...
na tumba solitária...
A vida enfrentando a morte...
Sozinho desceu ao mais profundo do Hades,
tomou as chaves daquele que tinha o poder da morte,
e ressurgiu, glorioso, o Grande Autor da Vida!
Sim, voltou, Vivo e Todo-Poderoso,
para que nunca mais sofrêssemos as desditas da solidão!
De tantas promessas que fez,
a mais gloriosa permanece, viva e para sempre:
"Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos!"
Vida que promove vida!
Vida que sustenta a vida!
Vida que acompanha a vida!
Vida que alegra a vida!
Oh! Meu Jesus! Amigo certo nas horas incertas!
Presença maravilhosa quando a solidão quer dominar!
Seja para sempre engrandecido por tão grande Amor!
Por Alaid S. Schimidt
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