A mulher que ainda não se casou. Quando a mulher é madura e ainda não se casou, é chamada irreverentemente de “solteirona” ou “balzaquiana”, expressão esta vinda de Balzac, um escritor que se apaixonava e escrevia versos para mulheres de idade madura. Não é uma vergonha ser solteira.
O apóstolo Paulo, em 1 Co 7, versa que é bom o casamento, para se livrar da prostituição e do abrasamento, que é pecado, v. 2, 9. Mas aconselha que é bom se as moças permanecerem solteiras, para ficarem livres no serviço do Senhor, v.8, e que cada uma deve andar como Deus a chamou, v.17.
Em Is 54:1, o Senhor ordena à estéril que cante e à que não deu à luz, que exulte de prazer com alegre canto, porque seus filhos (espirituais) serão mais do que os da casada, mostrando o valor de uma moça dedicada ao Senhor, que não encontrou casamento e permaneceu firme na sua jornada.
Paulo afirma que o casamento não é pecado, v. 28, mas trará tribulações na carne, o que a permanência na situação de solteira pouparia, v.28. Na ed. Contemporânea de Almeida é traduzido que “acho bom, por causa da presente crise, o(a) solteiro(a) permanecer assim como está”, v.27. Completando o seu parecer, o apóstolo diz que “a solteira cuida das coisas do Senhor para ser santa, tanto no corpo como no espírito” e que a casada “cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido”, v.34.
Todavia, se a solteira sentir o desejo de casar, deve pedir tal bênção ao Senhor. O Sl 113:9 revela que o Senhor faz que a “mulher estéril viva em família, e seja alegre mãe de filhos”.
Geralmente, alega-se que o problema maior de ser solteira é a solidão. Mas a solidão pode estar associada a muitas situações e não necessariamente a ter ou não um companheiro de jornada. A mulher solteira busca se encher de fé, a fim de sublimar os seus anseios em Jesus, dedicando-se ao Seu serviço, procurando agradá-Lo em tudo.
Por Alaid S. Schimidt
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