Mulher que, legal ou ilegalmente, foi banida do domicílio conjugal pelo marido. Na lei mosaica a mulher repudiada por seu marido era colocada no mesmo patamar da desonrada ou prostituta, Lv 21:14, bem como era proibido ao sacerdote unir-se a uma delas, v.7; Ez 44:22. Jesus disse que o homem que casa com a mulher repudiada pelo marido comete adultério, Mt 5:32; 19:9; Lc 16:18.
Comumente a mulher repudiada torna-se insegura, com dificuldades de crer que alguém a ama de verdade, mesmo que seja uma amiga. Por isso, ela se torna arredia, susceptível, qualquer coisa a fere e sempre acha que alguém está contra ela.
Pequenos atos que lhe pareçam de desprezo se tornam para ela grandes cavalos de batalha e acabam por fazer estragos em relacionamentos que poderiam ser duradouros e abençoados. Fica como uma casa sem muros, facilmente à mercê dos predadores.
Um dos sinônimos para “repudiada” é “desprezada”. Diferente da mulher banida, as Escrituras demonstram o carinho e cuidado de Deus para com as mulheres desprezadas, como Lia, à qual o Senhor abriu a madre como compensação ao desprezo de Jacó, Gn 29:31,33.
Também Ana, desprezada por sua rival, foi abençoada por Deus quando se humilhou diante d’Ele, 1Sm 1,2. A Bíblia diz que o Senhor “odeia o repúdio” e também “aquele que cobre de violência as suas vestes”, Ml 2:16. Assim, a mulher repudiada e violentada pode recorrer ao Senhor, que certamente a ajudará, mudará o seu opróbrio e devolverá à sua honra.
Ela também pode se submeter a um tratamento para que se liberte dos traumas, das marcas que o desprezo lhe trouxeram e tornar sua vida útil para a sociedade, para a família, para a igreja. Acreditar que tem valor, aumentando a auto-estima e submetendo-se ao amor perdoador, transformador e renovador de Jesus.
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