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terça-feira, fevereiro 23, 2010

Realidade: Mentira

Vivemos em um mundo em que as pessoas, muitas vezes mentem para obterem algo ou para não passarem por certas situações.
É a esposa que mente para o marido, o marido que mente para a esposa. São os pais que mentem para os filhos, e os filhos que mentem para os pais. São políticos que para se candidatarem, fazem um monte de promessas, que no final são apenas mentiras. São empresas que para venderem seu produto, muitas vezes mentem. E vemos que na internet é uma grande mentira, pois as pessoas mentem suas idades, seus dados e passam aquilo que não são e não fazem.
Somos rodeados e assediados todos os dias pela mentira. E pode ser que achamos que isso é normal.

Dolo, engano, aquilo que é contrário à verdade. Mentira é a forma da pessoa interiorizar dar indicações contrárias à realidade, de afirmar coisas que sabe serem contrárias à verdade, de induzir outras pessoas em erro, de aparentar ser aquilo que não é. A mentira é aprendida desde a infância, com o exemplo negativo das atitudes e comportamentos mentirosos e falsos dos adultos, e permanece durante a vida como o modelo do melhor comportamento diante das pessoas e das situações.
A mentira escraviza cada vez mais a pessoa que vive presa no comportamento de sempre precisar ludibriar, falsificar, iludir, fingir, tapear. Tais pessoas vivem estressadas, agitadas e atarefadas, não conseguem sucesso duradouro, não conseguem credibilidade nos grupos em que convivem e não se sentem realizadas. Além do que, ela gera um comportamento permanente de falsa superioridade, produzindo o hábito de praticar atos maus às ocultas, para si e para os outros, de abusar da confiança das pessoas, de agir com hipocrisia.
A mentira funciona como uma bola de neve. Como diz o salmista: “um abismo chama outro abismo”, Sl 42:7. O texto de Êx 20:16 garante que a pessoa não conseguirá dar falso testemunho contra o seu próximo permanentemente. Toda mentira um dia é descoberta, Mt 10:26. E Jesus vai mais adiante: “não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também”, Mt 7:1,2. Ninguém pode escapar disso. A mentirosa acaba sempre se revelando. Tem um ditado que diz: “O que você é grita tão alto, que não consigo ouvir o que você diz”. Portanto, o que convence as pessoas, não são as palavras, mas as atitudes e comportamentos.
Um dos maiores ensinamentos que a família cristã deve se empenhar, é no exercício da verdade. O lar firmado na honestidade, na justiça e na verdade jamais será abalado. Hoje está comprovado experimentalmente que, quando se consegue a aprendizagem da verdade, da transparência, da autenticidade e da lealdade com a mudança da atitude interior e dos comportamentos decorrentes, automaticamente até a musculatura, a pele, os vasos sangüíneos, os nervos e os ossos mudam.
O corpo humano expressa o seu interior, sendo que as mudanças devem ser, inevitavelmente, de dentro para fora. Se a mentira gera a desarmonia, a feiúra, o aprisionamento, a verdade gera a harmonia, a beleza e a liberdade.
O mentiroso jamais será um filho de Deus; Jesus o chama de “filho do diabo”, Jo 8:44, pois o diabo é o pai da mentira. Além dos prejuízos que a mentira produz nos relacionamentos e na vida das pessoas, o pior dano a pessoa faz a si mesma. Tanto vai viver em conflitos e confrontos, sempre maquinando como se sair da situação, como vai enfrentar um tribunal irrefutável e sem oportunidades no dia final, se não houver arrependimento e mudança, Ap 21:8; 22:15. Os maldizentes e que assassinam seus irmãos por meio da mentira e da difamação, não herdarão o Reino de Deus, 1Co 6:9,10; 1Jo 3:7-10.

Fonte: Pequena Enciclopédia Bíblica de Temas Femininos

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