Existe também a pior morte, que é a morte espiritual. Ela representa uma penalidade divina como justa retribuição ao pecado, Rm 6:23; 1:32. Ela pode ser comparada ao “fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”, Mt 25:41; ao “castigo eterno”, posto em contraste com a “vida eterna”, Mt 25:46, e outras expressões semelhantes. A morte eterna é um estado final do indivíduo impenitente, que não se arrependeu dos seus pecados. Todavia, a Bíblia declara o homem carnal, sem arrependimento, como vivendo num estado de morte, pois ele está distanciado de Deus e ele só pode ser salvo, se passar da morte para a vida, Jo 5:24.
Em conseqüência do pecado o homem fica separado de Deus, Is 59:1,2. E desta sentença ninguém escapa, pois Rm 3:23 afirma que “todos pecaram”. Distanciado de Deus pelo pecado, o homem precisava se reconciliar com o seu Criador. Mas não havia nenhum justo sequer, todos haviam se tornado pecadores, Sl 14. Era necessário que alguém morresse, para colocar fim no fato da separação entre o homem e Deus. Cristo foi enviado pelo Pai para, por meio da Sua morte, trazer vida ao homem decaído e transforma-lo em nova criatura. Cristo tomou sobre Si a natureza humana, “para que, por Sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo”, Hb 2:14. A morte de Cristo obteve vários significados: ela foi escatológica, messiânica, expiatória, substitutiva e sacrificial.
Por Ev. Alaid S. Schimidt
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