“Combati o bom combate,
acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está
guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a
mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (II Tim. 4:7-8).
Essa questão existencial traz reflexões sobre altos
e baixos, derrotas e vitórias, espera e conquista, alegria e sofrimento, dor e
alegria, alegria e dor. O fato é que ao logo de nossa “maratona” passamos
muitas situações, diversas possibilidades aparecem e grandes frustrações compõem
o espaço de tempo compreendido entre o nascimento e a morte do ser humano.
Sorte ou azar, o que a bíblia fala sobre isso? A
palavra de Deus muito trata desse assunto, mas nunca da maneira que o senso
comum expõem e compreende esse tema. No livro de Jô, por exemplo, nas versões
mais antigas diz que “o Senhor mudou a sorte de Jô”. Isso ocorreu pelo menos
duas vezes, da prosperidade para a miséria, da miséria para restituição. O mais
importante é o testamento que fica para nós, o relato dessa experiência, a
maneira como estamos sujeitos as desígnios desse Ser supremo, que nos ama e tem
o melhor, o tempo certo das coisas acontecerem. Por outro lado a paciência, a
perseverança, a maturidade e a vitória de Jô está intimamente ligadas a sua fé
a ao amor que demonstra pelo Senhor.
Outro exemplo que gosto muito é o de José, filho de
Jacó. Essa vida nos serve de lição, uma pessoa que “combateu o bom combate”.
José teve a “sorte” arruinada pelos irmãos, de ser humano livre passou a ser
escravo. Depois de um longo tempo teve a sorte restaurada em Deus. Fica claro na
vida de José que ele viveu sua trajetória no Egito por Deus, em obediência. Caiu
diante dos homens, mas diante de Deus permaneceu de pé, firme em suas
convicções, apesar, do esquecimento dos outros, apesar das provações, apesar da
humilhação e sofrimento que não foram poucos e nem pequenos. Foi justo e fiel e
alcançou a justiça de Deus.
Os olhos de Deus estão em toda a parte e permeiam a
vida daqueles que o buscam, da mesma maneira que esse jovem resistiu toda a
perseguição, não teve sentimento de revanche, muito menos de vingança. Uma
carreira de conquistas, conquistas profissionais, conquistas dadas por Deus
dentro de toda uma maestria que culmina com a redenção de toda uma nação. No
final dessa breve meditação quero deixar algo para pensarmos: nessa jornada que
é a vida quais são as nossas conquistas? Guardar a fé e trocar por uma coroa no
final! Certa vez ouvi essa bela declaração de um jovem pastor: “desejo ir para o
céu e conseguir levar meus familiares e amigos e retirar o máximo de pessoas do
inferno. Isso foi algo que achei muito bonito. O cair é humano, mas o levantar
é divino. Pela Graça de Deus
continuamos!
Por Roberson Miranda
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